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Carlos Guilherme Mota  
O historiador Carlos Guilherme Mota nasceu em São Paulo, em 1941, e é professor titular de História Contemporânea da FFLCH-USP e de História da Cultura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi professor colaborador na pós-graduação da Escola de Direito da FGV-SP, fundador e primeiro diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP (1986-1988), e diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (2014). Em 2009 recebeu o título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo, e em 2011 ganhou o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.

Fábula: do verbo latino fari, “falar”, como a sugerir que a fabulação é extensão natural da fala e, assim, tão elementar, diversa e escapadiça quanto esta; donde também falatório, rumor, diz que diz, mas também enredo, trama completa do que se tem para contar (acta est fabula, diziam mais uma vez os latinos, para pôr fim a uma encenação teatral); “narração inventada e composta de sucessos que nem são verdadeiros, nem verossímeis, mas com curiosa novidade admiráveis”, define o padre Bluteau em seu Vocabulário português e latino; história para a infância, fora da medida da verdade, mas também história de deuses, heróis, gigantes, grei desmedida por definição; história sobre animais, para boi dormir, mas mesmo então todo cuidado é pouco, pois há sempre um lobo escondido (lupus in fabula) e, na verdade, “é de ti que trata a fábula”, como adverte Horácio; patranha, prodígio, patrimônio; conto de intenção moral, mentira deslavada ou quem sabe apenas “mentirada gentil do que me falta”, suspira Mário de Andrade em “Louvação da tarde”; início, como quer Valéry ao dizer, em diapasão bíblico, que “no início era a fábula”; ou destino, como quer Cortázar ao insinuar, no Jogo da amarelinha, que “tudo é escritura, quer dizer, fábula”; fábula dos poetas, das crianças, dos antigos, mas também dos filósofos, como sabe o Descartes do Discurso do método (“uma fábula”) ou o Descar­tes do retrato que lhe pinta J. b. Weenix em 1647, segurando um calhamaço onde se entrelê um espantoso Mundus est fabula; ficção, não ficção e assim infinitamente; prosa, poesia, pensamento.

Projeto editorial de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro

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História do Brasil
Uma interpretação

Carlos Guilherme Mota
Adriana Lopez

 
Das migrações dos povos indígenas na época pré-cabralina até os governos de FHC, Lula e Dilma, esta premiada História do Brasil: uma interpretação - agora em edição revista e atualizada - abarca toda a trajetória do país unindo visão crítica, capacidade de síntese e um olhar renovado sobre a nossa história. O livro acompanha passo a passo os fatos e personagens que marcaram a nação, na Colônia, no Império e na República, e oferece ao leitor uma discussão aprofundada sobre os impasses de nosso desenvolvimento e a persistência de formas de pensar que têm impedido a real modernização da sociedade brasileira.
R$ 164,00
 
Ideologia da cultura brasileira (1933-1974)
Pontos de partida para uma revisão histórica

Carlos Guilherme Mota

Prefácio de Alfredo Bosi
 
Nova edição, acrescida de um alentado ensaio introdutório, desta "obra já clássica" (no dizer de Florestan Fernandes) que causou grande polêmica quando de seu lançamento nos anos 70. O livro é ao mesmo tempo uma excelente introdução à história das ideias no Brasil do século XX - de Gilberto Freyre a Roberto Schwarz - e uma crítica contundente às ideologias que mascaram as enormes desigualdades sociais de nosso país.
R$ 107,00

 
     
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